segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tudo Misturado

Alguém disse " Sorrir é uma arte" e é verdade.
Rir de uma situação, dos seus micos, das histórias dos outros, tudo é válido se acontece de forma leve e descontraída.
Nesse último final de semana Teresina prestigiou um evento maravilhoso, reunindo as maiores figuras do humor do nosso estado.
Eles são nosso orgulho, nossa gente! É do tipo que faz gosto dizer que é daqui...Falar pra todo mundo saber que Dirceu Andrade, Amauri Jucá e João Cláudio Moreno, fazem parte do nosso tesouro, que até deixamos reluzir em outros lugares, abrilhantar e alegrar a vida de mais gente.
Na noite de sábado parecia que Teresina toda resolveu sorrir com eles, era gente que parecia não ter fim. Eu detesto fila, mas enfrentei aquela com sorriso no rosto, pois sabia que de nada valeria resmungar e se tava lotado melhor pra mim, melhor pra eles. Afinal que artista não gosta de um grande público?!
Seguindo em passos lentos fomos todos nos dirigindo aos assentos, reencontrando amigos, fazendo outros. Compartilhando experiências, fazendo críticas, mas acima de tudo procurando curtir cada detalhe.
E começa o espetáculo!!! Em cena ele que sempre consegue arrancar gargalhadas sem nenhum esforço, Dirceu Andrade. Conta uma história, imita uma bicha, cantarola e o riso é solto. Uma hora parece passar correndo, quando é bom é assim. O show não pode parar, e em palco Amauri Jucá com suas paródias incríveis, com seu jeito de imitar que é uma graça faz a plateia rir sem parar!! E outra vez uma hora já se passou.
Um violão, um chapéu e de longe aquela voz marcante surgindo pela multidão, é ele João Cláudio Moreno!! É o humorista que eu mais adoro, não que os outros não tenham minha estima, mas de fato eu superestimo o João. Esse eu escolhi pra admirar! É a voz, é o gesto, é a dança, é o olhar expressivo. É o riso dele entre uma história e outra, é o jeito de falar coisa séria com um humor refinado invejável. É o aboio, é o Nordeste pulsando em suas veias. Tudo isso e muito mais caracterizando o nosso artista.
Como ele canta 'I'm alive'- Eu estou vivo- eu digo estou viva pra sorver cada boa palhaçada, cada música interpretada com seu jeito que é único, sem cansar de ir no outro dia pra outra vez prestigiar.
Pois se um dia de riso é bom dois são maravilhas!!
E o Pai do Céu há de abençoar esses nossos tesouros, livrando-os do mal, iluminando-os com uma mente cada vez mais empolgante e criativa. 
 Deus abençoe sempre!!

                                 Eu e o Dirceu Andrade
                                                                  Eu e Amauri Jucá
Eu e João Cláudio Moreno
                                  http://www.fadojoaoclaudiomoreno.blogspot.com/    


A alegria é o fogo que mantém aquecido o nosso objetivo, e acesa a nossa inteligência. (Helen Keller)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

toda manhã...

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Era uma manhã comum, com direito àquela rotina semanal... Mas hoje ela atrasou-se, gastou mais tempo que devia frente ao espelho. Parecia arrumar-se para alguém, mas não o tinha...Ela achava que não!
Os ponteiros adiantaram-se e ela precisou correr, foi então ao ponto de ônibus.
Sem nenhuma cadeira para sentar pôs-se de pé frente à uma janela, quando olhou para o lado percebeu uma pessoa diferente; era um homem de aproximadamente 30/35 anos, pele clara, olhos escuros. Quando seu olhar encontrou o do tal homem a sensação que teve era de já ter visto antes. Ela continuou  a olhar.
A cada movimento os olhares tornavam-se a cruzar- inevitável um riso singelo, sem que ele percebesse, claro.
A moça pediu parada antes dele e ele parecia não querer aquilo e seu olhar seguiu os passos dela. Nas manhãs seguintes o reencontro, novamente os olhares, a parada e o risinho sutil. 
Que nome seria o dele? O que ele fazia? Para onde ia? As muitas perguntas começaram a surgir, porém para não se prender em tantas interrogações  passou a criar nele um personagem matinal. Hoje poderia ser o Carlos, professor de biologia; amanhã talvez o Pedro bancário ou o Lucas que trabalha com informática ou talvez um simples José.
Todo dia ela sentia vontade de vê-lo e ele também, ela passou a imaginar um jeito dele saber seu nome, ou quem sabe descobrir o dele, mas para que se não tinha a intenção de puxar algum assunto. E quem sabe até acabar com seus personagens de todos os dias... Preferiu continuar com as histórias inventadas à cada novo dia e com os olhares de reencontro.
Se um dia forem apresentados aí sim uma conversa, mas em algum dia, não precisa necessariamente ser hoje...
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domingo, 15 de maio de 2011

Um dia desses

Deixei meu blog solitário, sem novas palavras, sem pluralidade, mas cá estou para reverter essa situação.
Não é que não tivesse nada para escrever, até tenho mil e uma coisa para falar, mas faltou tempo e disposição para organizar tudo.
Mas vamos para o fato de hoje, a pluralidade da minha essência.
Desde ontem estou incumbida de comprar a lista de material escolar da minha sobrinha, enquanto eu pedia cada item eu pude lembrar do meu tempo de escola, de chamar a professora de tia e até hoje ela ser sempre a tia fulana.
Um item da lista me fez mais nostálgica ainda, pedia 6 folhas de estencil a álcool, na hora eu lembrei das minhas tarefinhas rodadas no mimeografo, nessa época meu vício era cheirar a folha de estecil- hehehe.
Os cadernos de desenhos, brincar de massinha de modelar, cantar todas aquelas músicas infantis, ai que saudade daqueles dias. 
Meu coração e minha mente são caixinhas onde eu guardei todas essas e outras relíquias. E o melhor é que eu posso abrir essas caixinhas e reviver cada bom momento desse. Momento como o banho de mangueira, a sensação que eu tenho desse dia é muito real, é como se eu sentisse agora pelo meu corpo a água caindo. Minha primeira escola era da prefeitura e não possuía piscina, então para descontrair com os alunos resolveram fazer esse banho de mangueira e foi a maior farra, aquele monte de criança pulando, danando, correndo...
As festas da escola eram sempre alegres, sempre muita gente. Recordo de uma festa junina, a tia Francisca, que era diretora, usava sempre um chapéu enorme, ela gritava a quadrilha, animava muito. Era muito engraçado porque eu quase nunca dava sorte com meu par, numa dessas festas juninas meu par era menor que eu e magricelo, na hora da 'lua-de-mel' eu tive que levar ele nas costas, porque ele não podia comigo. rsrsrs
Meu par predileto era o Igor, minha primeira paixão, sempre foi o mais inteligente, o mais tímido e o mais bonito,kkk, até hoje mantemos contato e tamanha inteligência já está formado em química. Mas voltando ao passado, adorava quando me colocavam com ele pra fazer alguma atividade, e quando era festa típica então era que eu  gostava, mas a festa que eu mais esperava dançar com ele eu não pude, que foi o baile do ABC. Fiquei muito chateada, tava tudo certo para ser meu par, mas uma outra tia má (rs) mudou os casais e ele dançou com outra menina e eu com meu irmão. Um detalhe desse dia eu tinha esquecido, porém papai fez questão de lembrar, quando o Igor chegou eu fiquei tão contente que apertei o braço do papai e disse: Olha paiiiiii como ele tá lindinho!! Papai fez cara de bravo e disse: Menina!!!! depois caiu na risada.
Aaaah depois veio a 1ª série, outra escola, outros amigos, novas experiências.
Da Escola Santa Marta eu trago comigo a tia Irã, tia Mazé, tia Valdênia, tia Socorro e o tio Franklin (o ator) ele foi meu primeiro professor de inglês, adorava as aulas dele, eram sempre às sextas-feiras no primeiro horário, o resto da manhã era recreação.
E por lá eu aprontei muito, fazíamos tantas apresentações, dançávamos Thalia, Carrapicho, Terra Samba, tudo era muito divertido. Nunca esqueço a feira de ciências, meu tema era vacinas, e no ano seguinte aves, levei de casa uma galinha.
Engraçado como uma simples recordação traz tanta coisa atrelada, eu poderia passar horas escrevendo mais coisas dessa época, mas já é hora de fechar minha caixinha e voltar para a realidade atual.
Amanhã minha sobrinha começa ir para escolinha e eu espero que ela viva bons momentos assim como eu vivi e o pai dela (que aprontou bem mais que eu; que ela não ouça isso...rsrs).