Numa dessas brincadeiras da vida Ana acabou caindo e ferindo o joelho.
Chorou muito, mas o jeito era levá-la ao médico.
Foi preciso limpar, doeu de novo. Outra lágrima caiu de seus pequenos olhos.
E o doutor tentando distraí-la dizia que o processo era dolorido, mas era preciso...
E ainda soltou aquela velha e boa frase “quando casar sara!”
Passado todo o trabalho do médico, de curativo no joelho a pequena menina pergunta:
- Mas doutor e se machucar de novo?
O doutor sabiamente diz:
- Aninha, alguns machucados são previsíveis, então se numa dessas brincadeiras você perceber que pode se machucar fuja. Mas se por acaso você cair e se ferir novamente o processo será o mesmo: chorar, levantar, limpar e esperar cicatrizar.
Às vezes pode doer parecendo que nunca vai sarar, mas não se preocupe cicatrizar demanda tempo e algumas dores. Todavia passa!
Um espaço pra brincar de escrever, fazer um emaranhado de palavras e ver sua pluralidade...
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Ontem ela me disse e hoje repetiu com tamanha convicção que eu só pude acreditar.
Ela disse: deixarei de ser borboleta e passarei a ser jardim!
Me perguntei de onde viria tal certeza, de onde pudera ter tirado essa metáfora e ela me disse que tirara de suas experiências, de suas fragilidades, e com toda certeza de suas forças.
Mas não era frágil?
Sim, era; mas sabia ser forte o suficiente para seguir em frente.
Era hora de cultivar sua terra, podar suas plantas, retirar os gravetos e deixar seu jardim preparado para uma nova primavera...
Ela disse: deixarei de ser borboleta e passarei a ser jardim!
Me perguntei de onde viria tal certeza, de onde pudera ter tirado essa metáfora e ela me disse que tirara de suas experiências, de suas fragilidades, e com toda certeza de suas forças.
Mas não era frágil?
Sim, era; mas sabia ser forte o suficiente para seguir em frente.
Era hora de cultivar sua terra, podar suas plantas, retirar os gravetos e deixar seu jardim preparado para uma nova primavera...
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