quarta-feira, 29 de junho de 2011

Numa dessas brincadeiras da vida Ana acabou caindo e ferindo o joelho.


Chorou muito, mas o jeito era levá-la ao médico.

Foi preciso limpar, doeu de novo. Outra lágrima caiu de seus pequenos olhos.

E o doutor tentando distraí-la dizia que o processo era dolorido, mas era preciso...

E ainda soltou aquela velha e boa frase “quando casar sara!”

Passado todo o trabalho do médico, de curativo no joelho a pequena menina pergunta:

- Mas doutor e se machucar de novo?

O doutor sabiamente diz:

- Aninha, alguns machucados são previsíveis, então se numa dessas brincadeiras você perceber que pode se machucar fuja. Mas se por acaso você cair e se ferir novamente o processo será o mesmo: chorar, levantar, limpar e esperar cicatrizar.

Às vezes pode doer parecendo que nunca vai sarar, mas não se preocupe cicatrizar demanda tempo e algumas dores. Todavia passa!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ontem ela me disse e hoje repetiu com tamanha convicção que eu só pude acreditar.
Ela disse: deixarei de ser borboleta e passarei a ser jardim!
Me perguntei de onde viria tal certeza, de onde pudera ter tirado essa metáfora e ela me disse que tirara de suas experiências, de suas fragilidades, e com toda certeza de suas forças.
Mas não era frágil?
Sim, era; mas sabia ser forte o suficiente para seguir em frente.
Era hora de cultivar sua terra, podar suas plantas, retirar os gravetos e deixar seu jardim preparado para uma nova primavera...